1 – Percurso genealógico de Portugal ao Brasil


A família Pinho Tavares de Sabinópolis/MG teve início com o alferes Bernardino José de Pinho Tavares, nascido em janeiro de 1761 no local denominado Trancoso, batizado na Igreja de Santa Cruz, freguesia de Alvarenga, bispado de Lamego, município de Arouca, distrito de Aveiro, região central de Portugal. Era filho de Antônio José Pereira de Abreu e Maria Tavares, em primeiro matrimônio. Neto paterno de Pedro de Abreu e Bernarda Pereira e materno de Manuel Tavares e Luísa João.

Certidão de batismo de Bernardino José de Pinho Tavares

Certidão de batismo de Bernardino José de Pinho Tavares

Assim consta do Livro de Registro de Baptismos, nº 03, do período de 1783 a 1797, da Igreja de Santa Cruz de Alvarenga, que hoje se encontra no Arquivo Distrital de Aveiro: “Aos vinte e sete dias do mês de dezembro de mil setecentos e oitenta e cinco anos, pelo instrumento de justificação de baptismo dos justificantes Bernardino José de Pinho Tavares e duas irmãs desta Freguesia, porque não acharam assento dos seus baptismos nos livros da época, registra-se que, Bernardino José, filho legítimo de Antônio José Pereira de Abreu e de Maria Tavares em primeiro matrimônio, neto paterno de Pedro de Abreu e Bernarda Pereira, materno de Manuel Tavares e Luísa João, todos naturais desta Freguesia, foram baptizados solenemente pelo reitor Luís Pereira de Freitas, aos 14 dias do mês de janeiro de 1761, mesmo mês em que nasceu Bernardino. Foram padrinhos Antônio José Valente Tei-xeira e D. Luísa Pereira de Vaz, mulher de José Antônio Pereira de Abreu, todos desta Freguesia de Trancoso”.

Trancoso, segundo Pinho Leal em sua obra Portugal Antigo e Mo-derno, Dicionário 1880, fls.709/711, é uma “pequena villa, Douro, na Fre-guesia de Alvarenga, comarca, concelho a 12 kilômetros a este de Arouca, 36 a oeste de Lamego, 60 a este do Porto, 360 ao norte de Lisboa, Bispado de Lamego, Districto administrativo de Aveiro, d’onde dista 95 kilômetros a noroeste. O Orago da Freguesia é Santa Cruz. Alvarenga é uma povoação antiquíssima, pois, em um documento, datado de 875, e que existe no cartório do mosteiro de Arouca se mencionam uns pomares e algumas vinhas, em Alvarenga. O rei D. Diniz lhe deu foral em 1298, e em dois de maio de 1514 obteve novo foral do rei D. Manuel. No princípio, Alvarenga era couto da comarca de Lamego, mas depois foi elevada a concelho, quando sua capital passou a Trancoso, que se suprimiu em 1836, passando a formar parte do concelho de Arouca.

Até meados do século XVII a freguesia era muito mais vasta, mas então foram desmembrados os lugares de Canelas de Baixo e Canelas de Cima para constituírem a freguesia de São Miguel de Canelas, e o lugar de Janarde para constituir a freguesia de S. Barnabé de Janarde. Enquanto foi concelho Trancoso tinha juiz ordinário, juiz de órfãos com seus escri-vães, vereadores, oficiais de justiça e um capitão-mor. O último que exerceu este cargo foi Manuel Maria Telles de Vasconcelos, pai do Sr. Antônio Telles Pereira de Vasconcelos, bacharel em direito, que foi governador civil de Coimbra e foi casado com D. Josefa Pignately, da Guarda. As ruínas da torre do paço, solar da nobilíssima família dos Alvarengas, chamada Torre dos Alvarengas, vem mencionada no tomo 11º da História da Genealogia da Casa Real, livro 13º, pag. 658. Ali se encontra a ilustre genealogia dos antigos senhores d’Alvarenga, que foram Joanne Mendes de Vasconcelos, casado com D. Margarida D’Eça, 3ª neta do infante D. João, filho de D. Pedro I e de D. Ignez de Castro [ilustre casal de amantes que até hoje é cantado nos saudosos fados de Coimbra] e de D. Maria Telles de Menezes, irmã da rainha D. Leonor Telles de Menezes, mulher de D. Fernando I (2º vol. pag. 322, col. 1ª) e por consequência 5ª neta da rainha Santa Isabel, mulher do rei D. Diniz”.

Como mencionado, Bernardino José de Pinho Tavares era filho legítimo de Antônio José Pereira de Abreu e sua mulher Maria Tavares, neto paterno de Pedro de Abreu e Bernarda Pereira, e neto materno de Manuel Tavares e Luísa João.

Manuel Tavares, avô materno de Bernardino, era filho de Manuel Tavares e Catarina de Pinho. Luísa João, sua avó materna, era filha de Manuel João e Maria Rodrigues.

Bernardino teve duas irmãs: Joaquina de Pinho Tavares, nascida em 1765, e Angélica de Pinho Tavares, nascida em 1769. Teve também três tios pela parte paterna, chamados José Antônio Pereira de Abreu (o qual foi capitão-mor das ordenanças, em Trancoso, de 07/02/1789 até 06/11/1807, ano de sua morte, quando o posto foi ocupado por José Rodrigues da Fonseca (vd. Arquivo Militar de Lisboa, Livro de Registos Antigos de Patentes de Ordenanças, Lisboa, 1866, p. 10, letras I e J.); Maria José Pereira de Abreu (que foi casada com João Crisóstomo Ribeiro), e Pedro José Pereira de Abreu. Pela parte materna, teve dois tios: Fernando Tavares e José Tavares, que foi casado com Luísa de Pinho. Teve também uma prima chamada Antônia de Pinho Tavares e um primo chamado Antônio de Pinho Tavares.

Não encontrei em Portugal, nos arquivos consultados, nenhum re-gistro do período escolar de Bernardino, mas o mesmo sabia ler e escrever, como o comprova a sua assinatura em um registro de batismo datado de 29 de janeiro de 1786, onde foi padrinho.

Assinatura de Bernardino de Pinho Tavares

Assinatura de Bernardino de Pinho Tavares

Bernardino veio para o Brasil no período entre novembro de 1806 e janeiro de 1809. Não obtive êxito na descoberta da data exata de sua chegada, mas, no mês de novembro de 1806 ainda estava em Portugal, onde foi padrinho de batismo de uma criança, José, filho de Manuel Tavares, em Trancoso e, no dia 12 de fevereiro de 1809 já se encontrava no Brasil, onde foi testemunha no casamento de João Francisco Siqueira e Ana Balbina, na Matriz de Santo Antônio, no arraial do Tijuco, hoje Diamantina, MG.

Acredito que a chegada de Bernardino ao Brasil aconteceu em janeiro de 1808, junto à comitiva real que saiu de Portugal em novembro de 1807, no auge das guerras napoleônicas, pois, sendo ele ocupante do posto de alferes, possivelmente acompanhou seu soberano na fuga para o Brasil.

Segundo Patrick Wilcken, em seu livro Império à Deriva (Wilcken, 2005, p. 17-18) “[…] enquanto as tropas de Napoleão se aproximavam da capital […], a família real, com seus ministros, líderes religiosos, um sortimento de cortesãos e criados, formou uma grande caravana […] e milhares de pessoas apinharam-se a bordo da frota real […] em fuga para o Brasil. […] Às sete horas da manhã de 29 de novembro de 1807, o comboio abastecido às pressas deixou a Península Ibérica e navegou rumo ao Atlântico, ladeado por uma escolta britânica”.

Em 29/11/1807, quando D. João VI, príncipe regente e futuro rei de Portugal, sua mãe, D. Maria I (a rainha louca), e toda a família real fugiram para o Brasil, trouxeram um enorme número de pessoas.

“Entre 10.000 a 15.000 pessoas acompanharam o príncipe regente na viagem ao Brasil. Era muita gente, levando-se em conta que a capital, Lisboa, tinha cerca de 200 000 habitantes. O grupo incluía pessoas da nobreza, conselheiros reais e militares, juízes, advogados, comerciantes e suas famílias, médicos, bispos, padres, damas de companhia, camareiros, pagens, cozinheiros, moços da estrebaria” (Gomes, Laurentino, 2008, p. 60).

Assim sendo, possivelmente, Bernardino participou da viagem, visando garantir a segurança da família real durante a fuga e também o patrulhamento da região da nova morada real.

Possível casa de Bernardino de Pinho Tavares em Trancoso

Ruínas da casa onde possivelmente viveu Bernardino de Pinho Tavares em Trancoso – Portugal.

“Devido à pressa no embarque, a grande maioria dos viajantes não foi registada ou catalogada… As poucas listas oficiais existentes relacionam 536 pessoas, mas o total, certamente, era muitas vezes maior, uma vez que ao lado desses nomes apareciam descrições imprecisas, como «visconde de Barbacena com sua família», segundo observou a historiadora Lilia Achwarcz” (Gomes, 2008, p. 60).

Bernardino pertencia ao regimento de ordenanças do reino, que havia sido organizado pelo Rei D. Sebastião em 10/12/1570, e que foi ampliado e aperfeiçoado pelo alvará datado de 21/10/1806, quando Portugal se viu forçado a defender seu território contra as invasões dos exércitos de Napoleão. Houve aí a criação de 24 novas brigadas, visando dificultar as marchas das tropas invasoras, desmoralizando-as entre as batalhas e apressando sua expulsão. As novas brigadas foram formadas com homens de 20 a 60 anos.

O regimento de ordenanças do reino foi uma organização militar de força nacional constituída em companhias compostas por 250 homens, cujos membros superiores eram os alcaides-mores. As companhias eram divididas em esquadras de 25 homens cada, e contavam, em seus quadros privativos, de um capitão-mor como comandante, um alferes, um sargento, um mei-rinho e um escrivão. Representavam a autoridade policial das províncias e eram também as forças encarregadas da defesa dos litorais ameaçados em tempo de guerra.

Acalmados os ânimos após a instalação da família real no Rio de Janeiro, Bernardino passou a prestar serviços no Arraial do Tijuco, onde a busca desenfreada por ouro e diamantes exigia grande policiamento. Nessa ocasião, a população do Arraial do Tijuco era superior à de Nova Yorque, cidade que começava a nascer.

Segundo João Camilo de Oliveira Torres, em História de Minas Gerais, no Brasil colonial não existia propriamente diferença entre o Exército e a Polícia Militar, e, muito menos entre a força pública nacional e a local. Essas são distinções que passaram a vigorar depois do Ato Adicional de 1834, que separou a administração nacional e provincial e criou uma força policial. Certamente houve um período ambíguo de transição no qual certas formas modernas se esboçavam.

Em Minas, além das tropas organizadas pelo povo para a defesa territorial, havia uma única tropa do Exército Real, o único corpo militar português sediado em Minas, o Regimento dos Dragões, ao qual pertencia Tiradentes e, possivelmente, Bernardino.

Auguste Saint-Hilaire, naturalista francês, em seu livro Viagem pelo Distrito dos Diamantes e Litoral do Brasil, sobre o destacamento de Polícia do Arraial do Tijuco (hoje, Diamantina) à ocasião em que lá viveu Bernardino, escreveu o seguinte: “A força militar à disposição do intendente [que à época era o intendente Câmara] e da administração compõe-se de duas companhias de homens a pé, chamados pedestres, e um destacamento do regimento da província, contando 50 homens, inclusive oficiais. O destacamento de cavalaria é comandado por um capitão”. O autor mencionado visitou o Tijuco em 1817.

O mesmo autor, no livro Viagem Pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais (Saint-Hilaire, 1975, p. 162-163) assim se refere ao regimento dos Dragões da província de Minas: “Os soldados do regimento de Minas são altos, bem constituídos, têm boa apresentação […] pertencem, geralmente, a famílias dignas, sabem todos ler e escrever, e são notáveis por sua polidez, inteligência, excelente conduta e probidade”.

John Mawe, comerciante, em relatório escrito quando de sua visita a Minas (1809-1810), sobre o mesmo regimento, diz o seguinte: “O regimento é belíssimo e goza de tão alta reputação que muitas pessoas se apresentam para ser alistadas. Este ardor facilita ao Governo oportunidade de escolher homens inegavelmente animados de verdadeiro espírito militar e conhecidos, ao mesmo tempo, por seu bom procedimento”.

Registro de casamento de Bernardino de Pinho Tavares

Registro de casamento de Bernardino de Pinho Tavares

Em fevereiro de 1813, o alferes Bernadino José veio a casar-se com Quitéria Jesuína de Araújo, filha de Sebastião de Araújo Abreu e de Ana Cândida da Costa. Com efeito, assim se lê na Certidão de Casamento, encontrada no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina (Caixa 335, Livro de Registro de Casamentos do período de 1808 a 1821, fl. 6): “Aos vinte de feve-reiro de mil, oitocentos e treze, no Oratório da Matriz de São Sebastião, na casa de Sebastião de Araújo Abreu, no Arraial do Tijuco, filial da Matriz de Vila do Príncipe, habilitados na forma do Sagrado Concilio Tridentino, na pessoa do Reverendo Manoel Pereira de Andrade, por licença, sendo presentes as testemunhas: desembargador intendente Manuel Ferreira de Câmara Bitencourt e Sá, e fiscal Bartolomeu Paulo Álvares Costa e mais o povo, recebeu em matrimônio, solenemente, Bernardino José de Pinho Tavares, filho legítimo de Antônio José Pereira de Abreu e de Maria Tavares, nascido e batizado na freguesia de Santa Cruz de Alvarenga, bispado de Lamego, Portugal, com D. Quitéria Jesuína de Araújo, filha legítima de Sebastião de Araújo Abreu e D. Ana Cândida da Costa, nascida e batizada na Capela de São João de Goa-nhães, filial da Matriz de Conceição da Vila do Príncipe, Bispado de Mariana, e por se acharem hábeis na doutrina Christã, receberam as bênçãos nupciais segundo o ritual romano, de que fiz este assento que assinei. O Cônego Luís dos Reis Sousa”.

Conforme mencionado supra, D. Quitéria de Araújo Abreu era filha legítima do Guarda-Mor Sebastião de Araújo Abreu e D. Ana Cândida da Costa, os quais, tiveram 17 filhos, entre eles, o padre Bento de Araújo Abreu, Marcos Antônio de Araújo Abreu, e Antônio de Araújo Abreu, este, proprietário da fazenda Bom Jardim, em Sabinópolis, um dos moradores mais abastados do local. Segundo Souter Couto, (no livro Vultos e Fatos de Diamantina, Belo Horizonte, Armazém de Idéias, 2002, p.293-297), dos dezessete filhos de Sebastião de Araújo Abreu, três nasceram no Serro e os demais nasceram no Tijuco. Em 1801, Sebastião de Araújo Abreu já residia no Arraial do Tijuco, sendo seu nome mencionado várias vezes na Carta endereçada pelo povo do Tijuco à Rainha D. Maria I, com queixas contra o intendente João Ignácio do Amaral Silveira e fiscal João da C. Soto Maior, por ter presenciado alguns dos fatos narrados da dita carta (vd. Revista do Arquivo Público Mineiro, Ano II, abril a junho de 1897, Imprensa Oficial de M. Gerais, p. 329/343).

O padre Bento de Araújo Abreu, junto a outros vereadores, assinou a ata da primeira reunião da Câmara Municipal da Vila Diamantina, datada de 04 de junho de 1832.

Marcos Antônio Araújo Abreu, depois visconde de Itajubá, era formado em direito pela Universidade de Coimbra, Portugal, e foi presidente do Conselho de Ministros do Império e ministro plenipotenciário na Alemanha, onde casou-se com a princesa Walmira, sobrinha do imperador Guilherme I. Nasceu em Minas Gerais em 25/04/1805 (Couto, obra citada, fl. 294), e morreu em Paris, em 07 de fevereiro de 1884, e sobre ele escreveu Gustavo Barroso, na revista “O Cruzeiro”, em 12 de dezembro de 1959, dizendo que foi escolhido pelo imperador do Brasil, D. Pedro II, para fazer parte de um tribunal arbitral composto de três pessoas, para solução da questão denominada “Alabama”, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, e seu parecer, dado em Genebra em 14 de setembro de 1872, foi brilhante e acatado por ambas as partes.

Pelo registro do casamento, confrontado com o do batismo, vê-se que Bernardino se casou aos 52 anos de idade.

Bernardino e sua mulher Quitéria, tiveram dez filhos, quais sejam:

1 – Manuel de Pinho Tavares, batizado em 14/01/1814 (vd. Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina, caixa nº. 298, Livro de Batismos de 1812 a 1842);

2 – Maria Cândida de Pinho Tavares, batizada em 20/01/1815, a qual veio a casar-se em 02/05/1831 com o furriel Floriano Félix Ferreira Rosa, filho legítimo de Francisco Félix Rosa e Raimunda Maria Ferreira (vd. mesma fonte supra);

3 – Bernardino de Pinho Tavares, batizado em 20/01/1816 na Matriz de Santo Antônio do Tijuco, pelo Pe. Bento de Araújo Abreu (vd. mesma fonte). A Revista do Arquivo Público Mineiro, Vol. III, de 1868, cita o nome de vários militares mineiros mortos na guerra do Paraguai e entre eles consta um “Pinho Júnior”, que poderia ser esse filho do alferes Bernardino;

4 – Joaquim de Pinho Tavares, batizado em 01/01/1817, nascido no Arraial do Tijuco. Foi casado com Bernardina Cândida de Araújo (vd. mesma fonte). Sabia ler e escrever, o que consta do processo que lhe moveu Antônio Pereira Brant por lesões corporais (Biblioteca “Antônio Torres”, de Diamantina, Cart. De 1º Oficio, maço n. 82, com data de abril de 1877). Fazia parte da Irmandade de São Francisco de Nossa Senhora da Luz (conforme pag. 121, do Livro 1, da Arquiconfraria da Irmandade de São Francisco da Capela de Nossa Senhora da Luz, Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina).

5 – Luísa de Pinho Tavares, batizada em 22/02/1818 (vd. mesma fonte);

6 – Henriqueta de Pinho Tavares, batizada em 11/06/1820 (vd. mesma fonte) a qual, em 11/09/1834, veio a casar-se com Raimundo Félix Ferreira Rosa (irmão do marido de sua irmã Maria Cândida) e teve o filho Bernardino Félix Rosa, o qual veio a casar-se com Maria Carolina de Araújo. Faleceu em Mendanha/MG em 17/07/1890 (Cartório de Registro Civil de Mendanha, Livro de Óbitos, fl. 45);

7 – Rosa Pinho Tavares, batizada em 20/10/1825 na Matriz de Santo Antônio do Tijuco (Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina, Caixa 297);

8 – Sebastião de Pinho Tavares, batizado em 24/12/1826 (idem, Caixa 297), o qual veio a casar-se com Maria Angélica Alves de Oliveira, e tiveram as filhas Ana Angélica de Pinho e Sá e Maria Angélica de Pinho. Sebastião foi assassinado a tiros, mediante tocaia, em 12/11/1877, no Caminho dos Escravos, que liga Mendanha a Diamantina. Ainda hoje existe uma cruz no local de sua morte, a qual me foi mostrada por D. Luísa, de 94 anos, moradora em Mendanha, que aponta o lugar como “Cruz do Sebastião Pinho”. Fazia parte da Irmandade de São Francisco de Nossa Senhora da Luz, onde professou em 25/09/1850 (pag. 133 do Livro da Arquiconfraria de São Francisco de Nossa Senhora da Luz, Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina).

Cruz de Sebastião de Pinho Tavares

Cruz de Sebastião de Pinho Tavares

Sebastião de Pinho Tavares foi rico comerciante em Mendanha. Quando de sua morte, sua filha Ana Angélica de Pinho e Sá ficou casada com João Ferreira de Aguiar e Sá Filho, e sua filha Maria Angélica tinha cinco anos de idade (dados extraídos do processo de seu inventário que se encontra na Biblioteca Antônio Torres, de Diamantina). Consta, ainda, do processo de inventário de Sebastião de Pinho que o mesmo residia em um sobrado de sua propriedade, ao lado da ponte do rio Jequitinhonha, em Mendanha, onde havia, também, um rancho de tropas. Obtive duas fotos antigas do referido casarão, que hoje já não existe, com a Srta. Verônica, filha do Sr. Geraldo, responsável pelo Cartório de Registro Civil de Mendanha.

9 – Carolina de Pinho Tavares, nona filha de Bernardino, da qual não encontrei registro de batismo, mas sim de casamento. Casou-se em 11/10/1834 com Joaquim Antônio Ribeiro, filho legítimo de Antônio Ribeiro da Fonseca e Francisca Claudina de Oliveira perante as testemunhas Antônio Monteiro e Floriano Félix Ferreira, conforme o registro do Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina (vd. caixa 335, Livro de Casamentos do ano de 1824 e seguintes, fl. 27);
10 – Cardina de Pinho Tavares, décima filha do alferes Bernardino, da qual também não encontrei registro de batismo. Foi casada com Joaquim Ribeiro da Fonseca, com quem teve uma filha nascida em 09/11/1854, batizada com o nome de Jacundina, em 01/01/1855, na Capela de Nossa Senhora das Mercês de Mendanha, pelo Revmo. Cônego João Antônio dos Santos. Foram padrinhos o alferes Lázaro da Cruz Silva e Henriqueta de Pinho Tavares (vd. Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina, Livro de Batizados do ano de 1855, fl. 60).

Bernardino foi padrinho de batismo e casamento de várias pessoas em Diamantina, como, por exemplo:

Foi padrinho de casamento de João Francisco da Siqueira e Anna Francisca Balbina, na Matriz de Santo Antônio do Tijuco, em 12/02/1809 (Arquivo da Mitra Arquidiocesana de Diamantina, cx. 335).

Casarão de Sebastião de Pinho Tavares

Casarão de Sebastião de Pinho Tavares

Em 29/05/1813, com Ana Luísa da Conceição, foi padrinho de batismo de Joaquim, filho de escravos, na capela de Santo Antônio do Tijuco (ibidem, cx. 297).

Em 15/05/1819 foi padrinho de batismo de Raimundo, filho de Clemência, escrava do mesmo alferes (vd. mesma fonte).

Em 14/03/1824 foi padrinho de batismo do adulto José, escravo do mesmo, na Matriz de Santo Antônio do Tijuco (vd. mesma fonte).
Em 08/04/1825 esteve presente no batismo de Raimunda, filha de Catarina, escrava do mesmo alferes, sendo padrinho Joaquim de Pinho Araújo Abreu (vd. mesma fonte).

Em 08/04/1825 foi padrinho de batismo de Jacinta, filha legítima de João Araújo Abreu e Maria Cândida de Jesus, na Matriz de Santo Antônio do Tijuco (vd. mesma fonte, cx. 297).

Jacinto, escravo adulto do próprio alferes, foi alforriado e batizado em 13/11/1826, com o sobrenome do dono. Também foi batizado e alforriado pelo alferes, recebendo o sobrenome do dono, o escravo adulto Luiz, casado em 13/10/1825 com Iria Maria, escrava de Antônio José de Araújo, a qual, também alforriada e batizada pelo dono, veio a chamar-se Iria Maria de Araújo (vd. mesma fonte).

Em 02/08/1833, aos 72 anos de idade, faleceu o alferes Bernardino José de Pinho Tavares, sendo sepultado nas Carneiras da Capela de Nossa Senhora da Luz, fundada em 1824 e que fizera parte da Arquiconfraria de S. Francisco de Nossa Senhora da Luz (vd. mesma fonte, caixa 350, Livro de Óbitos de 1772 a 1857).

Capela de Nossa Senhora da Luz

Capela de Nossa Senhora da Luz em Diamantina/MG.

A capela de N. Sra. da Luz, segundo a tradição, mencionada por Lúcia Machado de Almeida, foi construída por uma portuguesa de nome Teresa de Jesus Corte Real, em cumprimento a uma promessa, por haver escapado ilesa com sua família do grande terremoto que abalou Lisboa em 1755. Ao lado da capela, a mesma portuguesa construiu um alojamento para abrigo de moças pobres, as quais recebiam de presente, por ocasião do casamento, um bom dote e um faqueiro de prata. Na capela ainda existem uma imagem de Nossa Senhora de roca, que Teresa trouxe de Portugal, um turíbulo e naveta de prata, o São Francisco da Arquiconfraria, uma cruz datada de 1795, com fragmentos de Santo Lenho e um retrato a óleo da fundadora da capela, pintado por Manoel Pereira (vd. Lúcia Machado de Almeida, Passeio a Diamantina, Livraria Martins Editora, São Paulo, 1960, pg. 215/217). Fizeram parte da Arquiconfraria da Irmandade de São Francisco da Capela de Nossa Senhora da Luz: Bernardino José de Pinho Tavares; Maria de Pinho Ferreira, filha de Raimundo Felix Rosa e Henriqueta Cândida da Costa, a qual professou em abril de 1852 (p. 54, Livro 1, Irmandade de São Francisco da Capela de Nossa Senhora da Luz, Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina); Joaquim de Pinho Tavares, que professou em 24/09/1849 (p. 121, mesma fonte supra); Sebastião de Pinho Tavares, que professou em 25/09/1850(p. 133, mesma fonte); Luiz de Pinho Tavares, que professou em 29/06/1828 e faleceu em 1840 (p. 140, mesma fonte supramencionada).

Joaquim de Pinho Tavares, filho do alferes Bernardino José de Pinho Tavares, casou-se com Bernardina Cândida de Araújo, de quem teve os seguintes filhos:

1 – Serafim de Pinho Tavares, nascido em 1843 (do qual eu mesma sou descendente);

2 – Sebastião de Pinho Tavares, batizado em 03 de fevereiro de 1846, sendo padrinhos Sebastião de Pinho Tavares (tio) e Luzia Senhorinha Dias Ávila (vd. Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina, caixa 298, Livro do ano de 1846 a 1851);

3 – Quitéria de Pinho Tavares, batizada em 02 de janeiro de 1847 (vd. mesma fonte supra);

4 – Joaquim de Pinho Tavares.
Em 02 de maio de 1883 faleceu Joaquim de Pinho Tavares (pai), tendo sido sepultado em Diamantina.

Obtive com Marília de Pinho, filha de Araci de Pinho, uma anotação feita por Teófilo de Pinho Tavares, nos seguintes termos: “Nasci no dia 23 de abril de 1873, no povoado chamado Brumadinho, próximo ao Guinda, Arraial de Diamantina, tendo vindo para a fazenda Bom Jardim com um ano de idade. O meu avô foi casado com Jesuina. A minha avó, filha de João de Araujo Abreu, era tratada por “Sá Bendina”, não sei se chamaria Bernardina. Os casamentos dela e das duas irmãs, Tia Luiza e Tia Jacinta, que eu conheci, foram depois da morte de João de Araújo. Tia Luiza foi casada com Luiz Bento de Andrade e Tia Jacinta com Joaquim Bento de Andrade (irmãos). Meu pai, Joaquim de Pinho Tavares, filho de Joaquim de Pinho Tavares, neto do português Bernardino de Pinho Tavares, casado com D. Quitéria de Araújo Abreu. Meu avô, Joaquim de Pinho Tavares era primo de minha avó Bendina, progenitores de meu pai. Minha mãe, D. Izabel Jesuína de Pinho era filha de José da Silva Bago, português, e de Joaquina Maria de Pinho Bago, que foram meus avós maternos. Todos nós somos procedentes do Município de Diamantina. Minha avó Joaquina, da Zona sertaneja, era parenta dos Pires Camargo/Dias Camargo”.

Serafim de Pinho Tavares, filho de Joaquim de Pinho Tavares, neto de Bernardino, casou-se com Henriqueta Josefina de Pinho, em Diamantina, em 14 de novembro de 1866, ele com 23 anos, ela com 21 anos, ela filha legítima de José Rodrigues Bago (vd. Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina, Livro de Casamentos a contar de 1865, fl.

11). Foram testemunhas: Denir Tameirão Pinto, Joaquim Bento de Andrade, Jacinta Augusta de Araújo e Maria Cândida de Pinho.

Registro de casamento de Serafim de Pinho Tavares

Registro de casamento de Serafim de Pinho Tavares

Do casamento de Serafim de Pinho Tavares e Henriqueta Josefina de Pinho, nasceram os seguintes filhos:

1 – Bernardino de Pinho Tavares, nascido em Brumadinho, casado com Sebastiana Rodrigues de Pinho (Taninha);

2 – Sebastião de Pinho Tavares, casado com Erlinda Rodrigues de Pinho;

3 – Genesco de Pinho Tavares (Gegê), casado com Maria Augusta (Dudu);

4 – Deobaldino de Pinho Tavares, casado com Antônia de Pinho Marques (Antoninha);

5 – Antônio Augusto de Pinho Tavares (Antonico), casado com Olinda Coelho;

6 – Leopoldina Josefina de Pinho, casada com Joaquim Borges de Oliveira;

7 – Francisco de Pinho Tavares (que teve apelido de Inhô), nascido em Brumadinho, em 08 de outubro de 1871, batizado em Diamantina em 25 de janeiro de 1872, tendo como padrinhos José de Pinho Tavares e Izabel Cesarina da Silva (Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina, Livro de Batismos 6-B, fl. 40).

Joaquim de Pinho Tavares, filho de Joaquim de Pinho Tavares, neto de Bernardino, foi casado com Isabel Jesuína de Pinho, os quais tiveram os seguintes filhos:

1 – Alfredo de Pinho Tavares, nascido em Brumadinho, aos 06 de setembro de 1863, batizado em 10 de janeiro de 1864 na Igreja de Santo Antônio, em Diamantina, pelo Revmo. José Virgolino de Paula, tendo como padrinhos Alexandre de Almeida e Nazareth Cândida de Oliveira (vd. Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina, caixa 296, Livro de Batismos de 1864 a 1869, fl. 5v). Foi casado com Virgínia Taveira;

2 – José Cândido de Pinho Tavares, nascido em Brumadinho aos 11 de março de 1867, e batizado em 08 de maio de 1867 em Diamantina, tendo como padrinhos Joaquim de Pinho Tavares e D. Jacinta Augusta de Araújo (vd. mesma fonte supra). Foi casado com Antônia Emília de Araújo (Ninica);

3 – Teófilo de Pinho Tavares, nascido em 23 de abril de 1873 (segundo sua informação escrita). Foi casado com Olinda Lopes de Pinho;

4 – Elpídio de Pinho Tavares, casado com Aurora Araújo Abreu;

5 – Ulisses de Pinho Tavares, casado com Teresa Coelho de Pinho Tavares;

6 – Heitor de Pinho Tavares, casado com Estela Araújo Abreu;

7 – Genário de Pinho Tavares, casado com Anfilóquia Araújo Abreu;

8 – Maria Isabela de Pinho, casada com Balbino Araújo Abreu.
Serafim de Pinho Tavares e Henriqueta Josefina de Pinho tiveram os seguintes descendentes:

a) Filhos de Bernardino de Pinho Tavares, casado com Sebastiana Rodrigues de Pinho (Taninha):
a1) Teófilo de Pinho Tavares;
a2) Demerval de Pinho Tavares;
a3) Maria de Pinho Tavares:
a4) Rita de Pinho Tavares.
Do seu segundo casamento, após viúvo, com Maria Augusta, nasceu ainda:
a5) Sirdoval.

b) Sebastião de Pinho Tavares casado com Erlinda de Pinho, os quais tiveram os seguintes filhos:
b1) Deobaldino de Pinho Tavares (Badico), casado com idade avançada;
b2) Osvaldo de Pinho Tavares, casado com Ceci, sua prima, filha de Deobaldino;
b3) José de Pinho Tavares, falecido ainda rapaz, supostamente de tétano;
b4) Geraldo de Pinho Tavares, casado com Marilac Pinho Tavares;
b5) Maria Pio de Pinho (Pininha), casada com Joaquim Matos;
b6) Leopoldina de Pinho Tavares, casou-se com Expedito Ramos Matos;
b7) Mariinha de Pinho Tavares, casada com Lourival de Pinho Tavares, filho de Genesco (Gegê);
b8) Natalícia de Pinho Tavares, que foi casada com Pedro Santana de Morais, faleceu em 06 de janeiro de 2001;
b9) Luzia de Pinho Tavares, casada com Joaquim de Pinho Tavares (Zizi de Quinquim), e falecida no ano 2000;
b10) Francisco de Pinho Tavares, casado com Nazareth, filha de Mundico;
b11) Edith de Pinho Tavares, casada com Geoval de Pinho Tavares (falecido em 1998), filho de Demerval.

c) Genesco de Pinho Tavares, casado com Maria Augusta (Dudu), os quais tiveram os seguintes filhos:
c1) José de Pinho Tavares;
c2) João de Pinho Tavares;
c3) Raimundo de Pinho Tavares;
c4) Lourival de Pinho Tavares;
c5) Edson de Pinho Tavares;
c6) Maria de Pinho Tavares (Maria de João de Gegê);
c7) Geraldo de Pinho Tavares.
Após viúvo, Genesco casou-se com sua cunhada Elvira, os quais não tiveram filhos.

d) Deobaldino de Pinho Tavares, casado com Antônia de Pinho Marques, os quais tiveram os seguintes filhos:
d1) Sinval de Pinho Tavares;
d2) Antônio de Pinho Tavares (Ninico);
d3) Assis de Pinho Tavares;
d4) Deobaldino de Pinho Tavares (Bazinho);
d5) Maria de Pinho Tavares (Mariinha);
d6) Cecy de Pinho Tavares;
d7) Ana de Pinho Tavares (Niquinha).

e) Antônio Augusto de Pinho Tavares casado com Olinda Coelho, os quais tiveram os seguintes filhos:
e1) Edvard de Pinho Tavares;
e2) Maria de Pinho Tavares;
e3) Violeta de Pinho Tavares;
e4) José Coelho de Pinho;
e5) Antônio de Pinho Tavares;
e6) Cecy de Pinho Tavares.

f) Leopoldina de Pinho Tavares (Sinhá) casou-se com Joaquim Borges de Oliveira, os quais tiveram os seguintes filhos:
f1) Benedito de Pinho Oliveira;
f2) Geraldo de Pinho Oliveira;
f3) Maria Seleta de Pinho Oliveira.

g) Francisco de Pinho Tavares (Inhô), casou-se com Lílian Olinda de São José, em Materlândia (antiga Mãe dos Homens), de acordo com os seguintes termos da respectiva certidão:

“Aos quatro dias do mês de julho do ano de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e quatro, neste arraial de Nossa Senhora Mãe dos Homens do Turvo, Município do Serro, presente o cidadão Leopoldo Carlos Dayrell, primeiro Juiz de Paz e Notas e como tal Oficial de Registros deste distrito abaixo nomeado e designado, celebraram em matrimônio Francisco de Pinho Tavares, filho legítimo de Serafim de Pinho Tavares e Henriqueta Josefina de Pinho, já falecidos, com trinta e três anos de idade, nascido no município de Diamantina e residente neste distrito, e dona Lilian Olinda de São José, filha legítima de Joaquim Bento de Oliveira e dona Maria Nazareth de Pinho, já falecida, com idade de vinte e quatro anos, natural de São Sebastião das Correntes e residente neste distrito. Declararam que já tinham os seguintes filhos: Arthur, com oito anos, José, com cinco anos, Maria com três anos e Helena com um ano. Em firmeza do que lavrei este acto que vai assinado por todos com o Juiz. Eu, Raimundo Sanches de Oliveira, escrivão, o escrevi e assigno (assinatura de Francisco, Lílian e Bernardino de Pinho, com 36 anos, negociante, residente neste distrito)”.

Francisco e Lílian tiveram os seguintes filhos:
g1) Arthur José de Pinho (Tuzinho), nascido em 1897, foi casado com Henriqueta de Pinho Tavares (Quequeta, filha de Bernardino);
g2) Maria José de Pinho, nascida em 1899, casada com Inhozinho Camargo;
g3) José de Pinho (morreu criança, quando já se encontrava na escola, em Sabinópolis);
g4) Helena de Pinho (morreu ainda criança);
g5) Raimundo José de Pinho (Mundico), nascido em 1905 e casado com Maria Vieira;
g6) Serafim de Pinho Tavares (Finfim), nascido em 1907, viveu em Belo Horizonte/MG, no Barro Preto, e foi casado com Rita de Pinho Tavares (Ritinha), que faleceu antes dele;
g7) Geraldo de Pinho Tavares (meu pai), nascido em 27 de junho de 1909, casado com Mirthes Cunha de Pinho e, depois de viúvo, novamente casado com Maria José de Oliveira (Mariinha). Faleceu em 02 de novembro de 1999;
g8) Joaquim de Pinho Tavares (Quinquim), nascido em 1911, casado com Luzia de Pinho Tavares (Zizi), filha de Sebastião de Pinho Tavares e Erlinda;
g9) Maria Madalena de Pinho (Mariinha), casada com Newton Galileu de Pinho;
g10) Jair de Pinho Tavares, nascido em 08 de agosto de 1915, e casado com Azeneth Maria de Pinho;
g11) Naim de Pinho Tavares, nascido em 1917 e casado com Licinha, filha de Deobaldino de Pinho e Antônia Marques de Pinho;
g12) Anita de Pinho Tavares, nascida em 1919 e casada com Dório Simões;
g13) Dulce José de Pinho, nascida em 1921, e casada com Juraci Pimenta;
g14) José Deusdédit de Pinho, nascido em 08 de novembro de 1923. Este meu tio Zezé foi meu padrinho de batismo juntamente a Araci de Pinho, o qual, segundo meus pais, me colocou o apelido de Iaiá e me presenteou, no dia do batizado, com uma imagem de Nossa Senhora dos Anjos, existente desde o século XVIII, que hoje encontra-se com minha neta Júlia Marques Pereira de Pinho Tavares.

O mesmo casal Francisco de Pinho Tavares e Lílian Olinda de São José, teve os seguintes netos:
g1) Filhos de Arthur José de Pinho e Henriqueta:
g1.I) Paulo José de Pinho, casado com Maria Carmos Cândido;
g1.II) José Paulo de Pinho, casado com Dorinha;
g1.III) Geraldo José de Pinho (Ladico), casado com Olívia de Pinho;
g1.IV) Maria Aurora de Pinho, casada com Lurinho;
g1.V) Lílian Olinda de Pinho;
g1.VI) Zélia de Pinho Tavares.
g2) Filhos de Maria José de Pinho e Manoel Antônio Camargos (Inhozinho):
g2.I) Neri de Pinho Camargos;
g2.II) Antônio Viçoso Camargos;
g2.III) Maria da Consolação de Pinho (Liquinha);
g2.IV) José de Pinho Camargos (Zé da Pressa);
g5) Filhos de Raimundo José de Pinho (Mundico) e Maria:
g5.I) Maria Nazaré de Pinho, casada com Francisco;
g5.II) Rute Maria de Pinho;
g5.III) José Maria de Pinho (Zezé), casado com Zita;
g5.IV) Francisco Antônio de Pinho;
g5.V) Antônio Francisco de Pinho;
g5.VI) Maria Luiza de Pinho;
g5.VII) Maria Geralda de Pinho;
g5.VIII) Maria Margarida de Pinho;
g5.IX) Maria Verónica de Pinho, casada com Vicente, filho de Teófilo de Pinho;
g5.X) Itaci Maria de Pinho.
g6) Filhos de Serafim de Pinho Tavares (Finfim) e Rita (Ritinha):
g6.I) Natalícia Natália de Pinho, casada com Nonô;
g6.II) Juvenal de Pinho Tavares (Naná), casado com Ivete;
g6.III) Juventino de Pinho Tavares (Tino), casado com Maria;
g6.IV) Bernardino de Pinho Tavares (Nem), casado com Maria Helena de Pinho Tavares;
g6.V) Maria Marta de Pinho, casada com Aladir Almeida Murta;
g6.VI) Vera Vilma de Pinho, casada com Antônio Vidal Ampli.
g8) Filhos de Joaquim de Pinho Tavares (Quinquim) e Luzia de Pinho (Zizi):
g8.I) Maria da Consolação de Pinho;
g8.II) José Antônio de Pinho;
g8.III) Omar Cecília de Pinho;
g8.IV) Maura Maria de Pinho;
g8.V) Lindaura Maria de Pinho;
g8.VI) Gilda de Pinho Tavares;
g8.VII) Dilma de Pinho Tavares;
g8.VIII) Lindalva de Pinho Tavares.
g9) Filhos de Maria Madalena de Pinho (Mariinha) e Newton Galileu de Pinho:
g9.I) Zenith Maria de Pinho;
g9.II) Olívia Tereza de Pinho, casada com Geraldo José de Pinho (Ladico);
g9.III) Galileu José de Pinho;
g9.IV) Nelita Anésia de Pinho;
g9.V) Dirce Maria de Pinho;
g9.VI) Marcial Válter de Pinho;
g9.VII) Juninho José de Pinho.
g10) Filhos de Jair de Pinho Tavares e Azeneth Maria de Pinho:
g10.I) João Batista de Pinho;
g10.II) Laura de Pinho Moura, casada com Nélson Moura;
g10.III) Jeová de Pinho Tavares;
g10.IV) Pedro de Pinho Tavares, casado com Marieta Moura;
g10.V) Alírio de Pinho Tavares;
g10.VI) Neusa Maria de Pinho;
g10.VII) José Evangelista de Pinho;
g10.VIII) Geraldo Batista de Pinho;
g10.IX) Assis de Pinho Tavares ;
g10.X) Maria Azeneth de Pinho;
g10.XI) Ademilde Maria de Pinho;
g10.XII) Hamílton Jair de Pinho;
g10.XIII) Vanir Deusdédit de Pinho;
g10.XIV) Valdir de Pinho Tavares;
g10.XV) Maria Janete de Pinho, casada com filho de Olívia de Pinho.
g11) Filhos de Naim de Pinho Tavares e Natalícia (Licinha):
g11.I) Hélio José de Pinho;
g11.II) Maria de Lourdes de Pinho;
g11.III) Antônio de Pinho Tavares;
g11.IV) Maria Luísa de Pinho;
g11.V) Alfeu José de Pinho;
g11.VI) Geraldo Marques de Pinho;
g11.VII) Raimundo José de Pinho;
g11.VIII) Francisco José de Pinho;
g11.IX) Maria Lília de Pinho;
g11.X) Antônia Lídia de Pinho;
g11.XI) Ana Lúcia de Pinho;
g11.XII) Maria Marta de Pinho;
g11.XIII) Amélia Levina de Pinho;
g11.XIV) Jacinta Fátima de Pinho;
g11.XV) João Deon de Pinho;
g11.XVI) Deobaldino de Pinho Tavares.
g12) Filhos de Anita de Pinho Tavares e Teodoro Simões:
g12.I) Maria de Lourdes Simões, casada com Ceniro Antônio de Oliveira;
g12.II) Mauro Simões, casado com Maria Dalva Barbosa;
g12.III) Mílton Simões, casado com Maria Isolani, e depois com Maria Socorro;
g12.IV) Maria da Consolação Simões, casada com José Maciel de Freitas;
g12.V) Márcia Simões de Pinho, casada com José Antônio Pereira;
g12.VI) Manoel Simões;
g12.VII) Marcos Anatólio Simões, casado com Maria Dalva Lopes.
g13) Filhos de Dulce de Pinho e Juraci Pimenta:
g13.I) Natércia da Consolação de Pinho, nascida em 16 de novembro de 1942;
g13.II) Joni José de São Geraldo de Pinho, nascido em 21 de setembro de 1944;
g13.III) Estanislau Maria de Pinho, nascido em 04 de março de 1946;
g13.IV) Francisco Neves de Pinho, nascido em 05 de agosto de 1949 e falecido em 05 de agosto de 1982;
g13.V) Evilásio Maria de Pinho, nascido em 11 de fevereiro de 1954;
g13.VI) Avelar de Pinho, nascido em 28 de outubro de 1951;
g13.VII) Maria Mónica de Pinho, nascida em 10 de janeiro de 1953;
g13.VIII) Maria das Dores de Pinho, nascida em 20 de março de 1956;
g13.IX) Assis Varonil de Pinho, nascido em 03 de janeiro de 1982 e falecido em 17 de fevereiro de 1982;
g13.X) Maria Lília de Pinho, nascida em 02 de dezembro de 1964.
g14) Filhos de José Deusdédit de Pinho e Fabíola:
g14.I) Jáder Flávio de Pinho, casado com Edna Pacheco;
g14.II) Jadir Flaviano de Pinho, casado com Rosana Murad;
g14.III) Janer Fernando de Pinho, casado com Losângela Gama;
g14.IV) Janir Fausto de Pinho, casado com Mary;
g14.V) Jarildo Francisco de Pinho;
g14.VI) Floracy Jane de Pinho, casada com Flaviano;
g14.VII) Farid Janete de Pinho, casada com Antônio P. Marques Júnior;
g14. VIII) Florilda Jessé de Pinho;
g14.IX) Faura Josélia de Pinho.
Certidão de Casamento de Geraldo de Pinho Tavares e Mirtes Cunha (meus pais):

“Consta do Livro n. 04 de Registros de casamentos, à f. 162 e verso, o assentamento do casamento de Geraldo de Pinho Tavares e Mirthes Cunha, ocorrido nesta Cidade do Rio Vermelho/MG, no dia 15 de dezembro de 1932. O contrahente é natural e residente no Distrito de Nossa Senhora Mãe dos Homens do Turvo, de idade de 23 anos, filho legítimo de Francisco de Pinho Tavares e D. Lílian Olinda de São José. A contrahente é natural e residente desta Cidade, de 22 anos, filha legítima de Joaquim José da Cunha Júnior e D. Letícia Esteves da Motta. O ato foi presidido pelo então Juiz de Paz desta Cidade, Santos dos Inocentes Costa, e serviram como testemunhas Raimundo José de Pinho e José Augusto de Azevedo. O referido é verdade e dou fé. Cartório do Rio Vermelho – Escrivão José de Moura Câmara.” (Certidão extraída em 06/10/1961).

Certidão de casamento de Geraldo de Pinho Tavares.

Certidão de casamento de Geraldo de Pinho Tavares.

g7) Geraldo de Pinho Tavares e Mirtes Cunha de Pinho, tiveram os seguintes filhos:
g7.I) Maria da Conceição de Pinho;
g7.II) Maria Flor de Maio de Pinho;
g7.III) Maria Helena de Pinho Tavares;
g7.IV) Márcio Maria de Pinho Tavares;
g7.V) Joaquim José de Pinho;
g7.VI) Maria Letícia de Pinho;
g7.VII) Maria dos Anjos de Pinho Tavares (autora deste trabalho);
g7.VIII) Francisco de Assis de Pinho Tavares (Engenheiro de Minas).
g7) Netos de Geraldo de Pinho Tavares e Mirtes:
g7.I) Filhos de Maria da Conceição de Pinho, casada em Belo Horizonte/MG, com Nélson Miguel Ferreira:
g7.I.A) Márcio de Pinho Ferreira, casado com Elisabeth;
g7.I.B) Rita do Rosário de Pinho Ferreira, casada com Maurício. Têm dois filhos;
g7.I.C) Mirtes de Pinho Ferreira, casada. Tem três filhos;
g7.I.D) Márcia de Pinho Ferreira, casada com Geraldo. Têm duas filhas;
g7.I.E) Celina de Pinho Ferreira.
g7.II) Filhos de Maria Flor de Maio de Pinho, casada em São João Evangelista/MG com Julião de Sena Rocha:
g7.II.A) Marlene de Pinho Rocha, casada com José Lantenay Silva. Têm uma filha chamada Isabela Rocha Silva;
g7.II.B) Julião de Sena Rocha Filho, casado com Nanci;
g7.II.C) Jairo de Pinho Rocha, casado com Rúbia de Oliveira. Têm dois filhos, Lilian de Oliveira Rocha e Guilherme Henrique de Oliveira Rocha;
g7.II.D) Mirtes de Pinho Rocha, casada com Carlos Henrique Lemos;
g7.II.E) Fabiana de Pinho Rocha, casada com Rich Umbrino. Têm dois filhos: Benjamin Rich Umbrino e Noan Umbrino. Vivem nos EUA.
g7.III) Maria Helena de Pinho Tavares, casada com Bernardino de Pinho Tavares (filho de Serafim de Pinho Tavares). Tem o filho:
g7.III.A) Hélber Lúcio de Pinho Tavares, casado com Samea Sayegh. Tem dois filhos: Ivan e Nayla.
g7.IV) Filhos de Márcio Maria de Pinho Tavares, casado em São João Evangelista/MG, com Marta Coelho:
g7.IV.A) Marisete de Pinho Tavares, casada. Tem dois filhos;
g7.IV.B) Márcio de Pinho Tavares, casado. Tem uma filha;
g7.IV.C) Marilda de Pinho Tavares, casada. Tem dois filhos;
g7.IV.D) Mirtes de Pinho Tavares, casada. Tem um filho;
g7.IV.E) Marta Rejane de Pinho Tavares, casada. Tem um filho.
g7.V) Filhos de Joaquim José de Pinho, casado com Maria Luzia Gonçalves:
g7.V.A) Marcos Adriano de Pinho, casado. Tem dois filhos;
g7.V.B) Anderson de Pinho, casado. Tem uma filha.
g7.VI) Filhos de Maria Letícia de Pinho, casada em 02 de junho de 1962 com Édson Houri, passando a assinar Maria Letícia de Pinho Houri:
g7.VI.A) Andrea Houri, casada com Ricardo Saquetto Filho (já falecido). Tem dois filhos, Bárbara Houri Saquetto e Ricardo Houri Saquetto;
g7.VI.B) Adriana Pinho Houri, casada com André Luiz Costa. Têm dois filhos, Victor André Houri e Costa e Igor André Houri e Costa;
g7.VI.C) Édson Houri Júnior;
g7.VI.D) Émerson Houri.
g7.VII) Filhos de Maria dos Anjos de Pinho Tavares, (autora desta pesquisa), nascida em 01 de agosto de 1945, em Materlândia (antiga Mãe dos Homens), casada com Raimundo Soares Pereira em 17 de outubro de 1964, filho de João Soares Pereira e Maria Soares de Oliveira (falecidos):
g7.VII.A) Júlio César Pereira de Pinho Tavares, nascido em Belo Horizonte em 11 de julho de 1965, publicitário, divorciado. Tem três filhas: Nina de Oliveira Santos Pereira, nascida em 03 de setembro de 1996; Isadora Brant Tavares Pereira e Sofia Brant Tavares Pereira, nascidas em 04 de janeiro de 2004;
g7.VII.B) Liliana Pereira de Pinho Tavares, nascida em Belo Horizonte em 06 de julho de 1966, advogada, presidente da OAB subsecção de Contagem, MG, casada com João Luciano da Fonseca, securitário, filho legítimo de João Fonseca e D. Edith Fonseca. Têm dois filhos: Luciana Natália da Fonseca, nascida em 22 de dezembro de 1992, e Lucas Pereira da Fonseca, nascido em 20 de novembro de1996;
g7.VII.C) Sérgio Fernando Pereira de Pinho Tavares, nascido em Belo Horizonte em 05 de outubro de 1972, advogado, eleito vereador em Belo Horizonte e empossado no cargo em 01 de janeiro de 2009, casado com Elen Marques Silva, jornalista, filha legítima de José Marques e Maria dos Santos Silva (D. Santinha). Têm três filhas: Julia Marques Pereira de Pinho Tavares, nascida em 31 de outubro de 1998; Clara Marques Pereira de Pinho Tavares, nascida em 31 de maio de 2002; e Mariana Marques Pereira de Pinho Tavares, nascida em 08 de junho de 2005.

Letícia, Francisco e Maria dos Anjos de Pinho Tavares

Maria Letícia, Francisco de Assis e Maria dos Anjos de Pinho Tavares.

g7.VIII) Filhos de Francisco de Assis de Pinho Tavares, nascido em 24 de agosto de 1950, engenheiro de minas:
g7.VIII.A) Arthur Furtado de Pinho Tavares, engenheiro de minas;
g7.VIII.B) Bernardo Ostalácio de Pinho Tavares;
g7.VIII.C) Vinícius Nunes Cardoso de Pinho Tavares.

A Família Pinho Tavares de Sabinópolis/MG é, pois, descendente dos irmãos Serafim de Pinho Tavares e Joaquim de Pinho Tavares, ambos nascidos e batizados em Diamantina, onde viveram até idade adulta, se casaram e tiveram os primeiros filhos, mudando-se, depois, para São Sebastião das Correntes, hoje Sabinópolis.

Sebastião Pimenta Barroso, em seu livro Sabino Barroso – Um Estadista das Gerais, 1997, Rona Editora, p. 51, menciona a Família Pinho Tavares da forma seguinte:

“Em uma de suas frequentes viagens a Diamantina, com o objetivo de educar os filhos, o Capitão Sabino conheceu e tornou-se amigo do diamantinense Joaquim de Pinho Tavares. Como o garimpo de diamantes, maior fonte de riqueza de Diamantina, encontrava-se em declínio, Sabino convenceu o amigo a mudar-se para São Sebastião das Correntes (hoje Sabinópolis), onde existiam terras férteis, notadamente na bacia do rio Turvo. Aceito o convite, Sabino vendeu para Joaquim, em 1873, a fazenda Bom Jardim, herdada de seu sogro alferes Antônio de Araújo Abreu. Joaquim levou em sua companhia o seu irmão Serafim de Pinho Tavares. Ambos deixaram na região numerosa descendência que muito contribuiu e contribui para o seu progresso.”

Descendentes de Joaquim de Pinho Tavares e Isabel Jesuína de Pinho:

1) Filhos de Alfredo de Pinho Tavares, casado com Virgínia Taveira:
1a) Urbano Guerreiro de Pinho (Baninho);
1b) Maurílio de Pinho Tavares, casado com Diva Teonina de Pinho;
1c) Morel Maria de Pinho (grande poeta e músico), casado com Natália de Pinho Tavares;
1d) Micol Jessé de Pinho, casado com Araci Lopes de Pinho;
1e) Newton Galileu de Pinho, casado com Mariinha de Inhô;
1f) José Augusto de Pinho, casado com Sebastiana Barroso;
1g) Azeneth de Pinho.
1a) Filhos de Urbano Guerreiro de Pinho (Baninho):
1a.I) Fabíola Menezes de Pinho, casada com José Deusdédit de Pinho (Zezé);
1a.II) Antoinete Menezes de Pinho;
1a.III) Fábio Menezes de Pinho, casado com Sinhá, filha de Quinquim;
1a.IV) Izilda Menezes de Pinho;
1a.V) Tarquínio Menezes de Pinho;
1a.VI) Jeanete Menezes de Pinho;
1a.VII) Iracilda Menezes de Pinho, casada com Guido;
1a.VIII) Malvino Menezes de Pinho.
1b) Filhos de Maurílio de Pinho Tavares, casado com Diva Teonina de Pinho:
1b.I) Moema Aurora de Pinho, casada com João Carvalho da Cunha;
1b.II) Mary Maria de Pinho, que morreu precocemente;
1b.III) Dirceu de Pinho Tavares, casado com Tércia Pinho Tavares;
1b.IV) Mabel de Pinho Tavares;
1b.V) Mírian de Pinho;
1b.VI) Dírson de Pinho Tavares;
1b.VII) Margarida de Pinho Tavares, casada com Mateus Coelho.
1c) Filhos de Morel Maria de Pinho e Natália de Pinho Tavares:
1c.I) José Maria de Pinho, casado com Maria Aparecida de Pinho;
1c.II) Célio Maria de Pinho, casado com Luíza Mourão Amaral de Pinho;
1c.III) Lúcio Maria de Pinho, casado com Zenira de Pinho;
1c.IV) Jairo Maria de Pinho, casado com Adélia Coelho de Pinho;
1c.V) Maria Céli de Pinho, casada com Adelino Benedito de Almeida;
1c.VI) Maria das Neves de Pinho, casada com Aroldo de Araújo Abreu;
1c.VII) Maria Pastora de Pinho, casada com Alenir de Pinho Tavares;
1c.VIII) Maria Natalina de Pinho.
1d) Filhos de Micol Jessé de Pinho, casado com Araci de Pinho:
1d.I) Dálton de Pinho Tavares, casado com Salete Barroso de Pinho;
1d.II) Virgínia Marília de Pinho ;
1d.III) Marília Virgínia de Pinho;
1d.IV) Vulmar de Pinho Tavares;
1d.V) Alfredo de Pinho Tavares Neto, casado com Maria da Consolação de Pinho(antes deste, nasceu uma criança que também teve o nome de Alfredo, que morreu com um ano e um mês de idade);
1d.VI) Teófilo de Pinho Tavares Neto, casado com Dalva;
1d.VII) Maria da Consolação de Pinho casada com Leopoldo Mourão Amaral;
1d.VIII) Alméni Maria de Pinho, casada com Antônio Aguiar;
1d.IX) Maria Olinda de Pinho, casada com Lélio de Pinho Tavares;
1d.X) Nilda de Pinho Tavares, casada com Geraldo Magela Tomaz.
1e) Filhos de José Augusto de Pinho, casado com Sebastiana Barroso:
1e.I) Nazareno José de Pinho, casado com Geralda Mourão de Pinho;
1e.II) Nílson José de Pinho, casado com Arlita;
1e.III) Neiva Maria de Pinho;
1e.IV) Nilma Maria de Pinho, casada com Antônio Pacheco;
1e.V) José Augusto de Pinho, casado com Marli Barroso de Pinho.

2) Filhos de José Cândido de Pinho Tavares e Antônia Emília de Araújo (Ninica):
2a) Zenaide de Pinho Tavares, casada com Francisco;
2b) Antônio Azer de Pinho Tavares, casado com Marta de Pinho;
2c) Natália de Pinho Tavares, casada com Morel Maria de Pinho;
2d) Nair de Pinho Tavares, casada com David Queiroga;
2e) Osvaldo de Pinho Tavares, casado com Maria Barroso;
2f) Sebastiana de Pinho Tavares, casada com Mário Queiroga;
2g) Alda de Pinho Tavares, casada com Edward de Pinho Tavares;
2h) Agenor de Pinho Tavares (falecido aos 90 anos em 18 de abril de 2001) casado com Maria Flor de Maio Barroso de Pinho;
2i) Paulo de Pinho Tavares, casado com Darci de Pinho Tavares;
2j) Geraldo de Pinho Tavares, casado com Iris de Pinho Tavares;
2l) Elza de Pinho Tavares, casada com José Coelho de Pinho.

3) Filhos de Teófilo de Pinho Tavares e Olinda Lopes de Pinho:
3a) Maria Isabel de Pinho, casada com Francisco de Araújo Abreu;
3b) Sebastião Lopes de Pinho, casado com Maria Alaíde de Pinho;
3c) Nerrod Antônio de Pinho, casado com Maria do Santísssimo Sacramento Barroso;
3d) Ema de Pinho Tavares, casada com José Mafra;
3e) Araci de Pinho Tavares, casada com Micol Jessé de Pinho
3f) Péricles de Pinho Tavares, casado com Josefina de Pinho Andrade;
3g) Azeneth de Pinho Tavares, casada com José Queiroga;
3h) Íris de Pinho Tavares, casada com Geraldo de Pinho Tavares;
3i) Joaquim de Pinho Tavares, casado com Helena Coelho de Pinho. Foi grande médico em Sabinópolis;
3j) Vicente de Pinho Tavares, casado com Verônica de Pinho Tavares;
3k) Alberto de Pinho Tavares, casado com Olga de Pinho Tavares;
3l) Célia de Pinho Tavares, casada com Davino Andrade.

4) Filhos de Elpídio de Pinho Tavares e Aurora Felizarda Araújo Abreu:
4a) Luíza de Pinho Tavares, casada com Atanagildo José Campos;
4b) Amália de Pinho Tavares;
4c) Sinval de Pinho Tavares casado com Constância Moura Câmara;
4d) Sebastião de Pinho Tavares, casado com Maria José de Pinho Tavares;
4e) Otacílio de Pinho Tavares, casado com Marta Câmara de Pinho;
4f) Etelvou de Pinho Tavares, casado com Ilda Paes de Carvalho;
4g) Luzia de Pinho Tavares;
4h) Diva Teonina de Pinho, casada com Maurílio de Pinho Tavares.

5) Filhos de Ulisses de Pinho Tavares e Tereza Coelho de Pinho Tavares:
5a) Sebastião de Pinho Tavares;
5b) Maria Isabel de Pinho (Sinhá), casada com José Pacheco;
5c) Mozart de Pinho Tavares, casado com Zazá de Pinho Tavares;
5d) Aidé de Pinho Tavares, casada com Júlio;
5e) Raimundo de Pinho Tavares, casado com Nair Mourão de Pinho;
5f) José de Pinho Tavares, casado com Geralda;
5g) Geraldo de Pinho Tavares;
5h) Luís de Pinho Tavares (Lulu);
Ulisses casou-se em segundas núpcias com Ana, os quais tiveram os seguintes filhos:
5i) Élber de Pinho Tavares;
5j) Maria de Pinho Tavares;
5k) Geraldo de Pinho Tavares;
5l) Rui de Pinho Tavares;
5m) Terezinha de Pinho Tavares.

6) Filhos de Heitor de Pinho Tavares e Maria Estela Araújo Abreu:
6a) Maria Santiago de Pinho, casada com Julianete de Oliveira
Coelho;
6b) Zazá de Pinho Tavares, casada com Mozart de Pinho Tavares;
6c) Antônio de Pinho Tavares, casado com Abrelina Lopes de Pinho;
6d) Maria José de Pinho Tavares, casada com Sebastião de Pinho Tavares;
6e) Lauro de Pinho Tavares, casado com Luíza Nunes de Pinho;
6f) Jeová de Pinho Tavares, casado com Ernestina Barroso de Pinho;
6g) Maura de Pinho Tavares, casada com Joaquim de Araújo Abreu;
6h) Termutes de Pinho Tavares;
6i) Darcy de Pinho Tavares, casada com Paulo de Pinho Tavares;
6j) Aparecida de Pinho Tavares, casada com José Maria de Pinho;
6k) Lúcia de Pinho Tavares, casada com Homero de Araújo Abreu.

7) Filhos de Genaro de Pinho Tavares e Anfilóquia Victorino de Araújo Abreu:
7a) Arlita de Pinho Tavares, irmã de caridade;
7b) Alzira de Pinho Tavares, casada com Emílio Bohrmam;
7c) João Paixão de Pinho, casado com Cecília Rabelo de Pinho;
7d) Lourdes de Pinho Tavares, casada com Emílio Bohrmam (depois de viúvo, casou-se com a cunhada);
7e) Dirce de Pinho Tavares, casada com Ninito.

8) Filhos de Isabel de Pinho Tavares e Balbino Araújo Abreu:
8a) Jonas Araújo Abreu, casado com Walmira;
8b) Sebastião de Araújo Abreu, casado com Aila Sampaio. Foi prefeito de Sabinópolis;
8c) José Araújo Abreu, casado com Tereza Araújo Lopes;
8d) Joaquim Araújo Abreu (Quinito, nascido em 1910, que me ofertou o livro Sabino Barroso – Um Estadista das Gerais) casado com Maura Pinho Tavares;
8e) Avelar Araújo Abreu, casado com Geralda Campos;
8f) Valdir Araújo Abreu, casado com Raimunda;
8g) Alírio Araújo Abreu, que morreu jovem;
8h) Homero Araújo Abreu, casado com Lúcia de Pinho Araújo;
8i) Geraldo Araújo Abreu, casado com Tereza de Pinho Araújo;
8j) Maria Araújo Abreu, casada com Tardieu Barroso;
8k) Francisco de Araújo Abreu, casado com Maria Izabel de Pinho Araújo.
Outros descendentes de José Cândido de Pinho Tavares:
2b) Filhos de Antônio Azer de Pinho Tavares e Marta Mafra de Pinho Tavares:
2b1) Fausto de Pinho Tavares, casado com Maria Jacinta Coelho de Pinho (pais do Dr. Eduardo de Pinho Tavares, médico geriatra);
2b2) Hugo de Pinho Tavares, casado com Edna de Pinho Tavares;
2b3) José Maria de Pinho, casado com Maria Celuta Araújo Pinho (pais do Dr. Carlos Alberto de Pinho Tavares, médico urologista);
2b4) Neusa de Pinho Tavares, casada com Manolo;
2b5) Maria de Lourdes de Pinho Tavares, casada com Dimas Guimarães;
2b6) Antônio Azer de Pinho Tavares Filho, casado com Maria Coeli Barroso Pinho;
2b7) Vera de Pinho Tavares, casada com Arnoldo;
2b8) Dalmein de Pinho Tavares;
2b9) Tânio de Pinho Tavares, casado com Glaúcia Barroso Pinho;
2b10) Fernando de Pinho Tavares;
2b11) Valderes de Pinho Tavares, casado com Neide Pinho;
2b12) Walter de Pinho Tavares;
2b13) Luiz Otávio de Pinho Tavares, casado com Maria Regina de Sá Tavares.
2c) Filhos de Azeneth de Pinho Tavares e José Queiroga:
2c1) Sônia Queiroga de Pinho Barroso, viúva, pedagoga, foi casada com Salatiel Barroso;
2c2) Sonildes Queiroga de Pinho;
2c3) Solange Queiroga de Pinho, médica;
2c4) Sofia Queiroga Léo, pedagoga, casada;
2c5) Sebastião Queiroga Pinho, falecido;
2c6) Siomar Queiroga da Silva, casada com Marcos Constâncio da Silva;
2c7) Sérgio Queiroga de Pinho, casado com Ana Lúcia R. Queiroga;
2c8) Soter Queiroga Pinho, falecido;
2c9) Sanger Queiroga Pinho, professor, falecido;
2c10) Solony Queiroga Pinho, engenheiro mec., falecido, foi casado com Rita de Cássia A.Queiroga;
2c11) Solemar Pinho Queiroga, gráfico, casado com Vanusa Maria P.T.Queiroga;
2c12) Serafim Queiroga Pinho, professor, casado com Mary Carvalhaes Queiroga;
2c13) Suzette Queiroga Pinho, dentista, falecida;
2c14) Salomão Queiro Pinho, administrador, casado com Maria Goreth Araújo Abreu;
2c15) Samuel Queiroga Pinho, Engenheiro Elet., casado com Maria Betânia Araújo Abreu.
2d) Filhos de Nair de Pinho Tavares:
2d1) Dieudonê Queiroga Pinho, casado com Ceci de Pinho;
2d2) João Evangelista Queiroga Pinho, casado com Ilma Magalhães Queiroga Pinho.
2e) Filhos de Osvaldo de Pinho Tavares:
2e1) Adão de Pinho Tavares, casado com Tereza;
2e2) Oldack de Pinho Tavares, casado com Ordélia Coelho Pinho Tavares;
2e3) Olga de Pinho Tavares, casada com Alberto Pinho Tavares;
2e4) Arnaldo Pinho Tavares;
2e5) Maria Leda Pinho Tavares, casada com José Góis;
2e6) Ailton de Pinho Tavares, casado com Marlene;
2e7) Márcio Pinho Tavares;
2e8) Rômulo Pinho Tavares, casado com Maria das Graças Pires;
2e9) Maria Teresa Pinho Tavares;
2e10) Ângela Pinho Tavares;
2e11) Mônica Pinho Tavares, casada com Lincoln;
2e12) Magda Pinho Tavares;
2e13) Osvaldo de Pinho Tavares Filho.
2f) Filhos de Sebastiana de Pinho Tavares:
2f1) Nilza Queiroga de Pinho, casada com João Soares Filho;
2f2) Telmo Queiroga de Pinho, casado com Maria das Dores Mafra Queiroga;
2f3) Maria Bernadete Queiroga de Pinho;
2f4) Maristela Queiroga de Pinho;
2f5) Elton Queiroga de Pinho, casado com Maria Helena Mafra Queiroga;
2f6) Jesualdo Queiroga de Pinho, casado com Maria Alice Magalhães Queiroga;
2f7) Cássio Geraldo de Pinho Queiroga (advogado em Belo Horizonte), casado com Daise;
2f8) Nair Queiroga de Pinho;
2f9) Madalena Queiroga de Pinho;
2f10) Vânia Lúcia Queiroga de Pinho, casada com Aristides;
2f11) Maria do Socorro Queiroga de Pinho e Maria das Graças Queiroga de Pinho (gêmeas).
2g) Filhos de Alda de Pinho Tavares:
2g1) José Néri de Pinho Tavares, casado com Alice de Pinho Tavares;
2g2) Gélsio Néri de Pinho, casado com Terci de Pinho;
2g3) Mauro de Pinho Tavares, casado com Luíza de Pinho;
2g4) Roberto de Pinho Tavares;
2g5) Elce Maria de Pinho Miranda, casada com Paulo de Pinho Miranda;
2g6) Elci Néri de Pinho Tavares;
2g7) Aldward de Pinho Tavares, casado com Geusa;
2g8) Maria Ecilda de Pinho Tavares;
2g9) Maria Heloísa de Pinho Tavares, casada com Adalberto Mourão;
2g10) Maria Conceição Pinho;
2g11) Wagner Pinho Tavares.
2h) Filhos de Agenor de Pinho Tavares:
2h1) Gilson de Pinho Tavares, casado com Arlita Coelho de Pinho;
2h2) Gelber Pinho Tavares;
2h3) Gilvan Pinho Tavares;
2h4) Gilvar Pinho Tavares;
2h5) Aderbal Pinho Tavares, casado com Maria Emília Pinho Tavares;
2h6) Fernando Pinho Tavares.
2i) Filhos de Paulo de Pinho Tavares e Darci:
2i1) Dora Teresinha de Pinho, casada com Marcelo;
2i2) Paulo Ricardo Pinho Tavares, casado com Beatriz Pinho;
2i3) José Renato de Pinho, casado com Teresa Márcia;
2i4) Ronaldo Pinho Tavares, casado com Lélia;
2i5) Rosalvo Pinho Tavares, casado com Eni;
2i6) Bernardo Pinho Tavares, casado com Ilza Maria Pinho Tavares;
2i7) Antônia Emília Pinho Tavares;
2i8) Maria Elisabeth Pinho Tavares;
2i9) Maria do Socorro Pinho Tavares;
2i10) Alda Pinho Tavares, casada com Gerson;
2i11) Oscar Pinho Tavares, casado com Andrea Aroeira;
2i12) Estela Maria Pinho Tavares;
2i13) Rita de Cássia Pinho Tavares.
2j) Filhos de Geraldo de Pinho Tavares:
2j1) Nanci de Pinho Amaral, casada com Sebastião Amaral;
2j2) Mirteau Nanci de Pinho, casada com Cosme Damião Amaral;
2j3) Jason Jessé de Pinho;
2j4) Gildo de Pinho Tavares, casado com Vera Lúcia Mesquita;
2j5) José Cândido de Pinho Tavares Neto;
2j6) Ilza Maria de Pinho, casada com Bernardo de Pinho Tavares;
2j7) Ilzandre Maria de Pinho Tavares;
2j8) Antônio Carlos Pinho Tavares;
2j9) Simão Pedro de Pinho Tavares, casado com Heloisa Pinho;
2j10) João Bosco Pinho Tavares.
2l) Filhos de Elza de Pinho Tavares e José Coelho de Pinho:
2l1) Zenaide de Pinho Coelho, casada com Heitor de Pinho Coelho;
2l2) Zenilda de Pinho Tavares;
2l3) Guilherme Jorge de Pinho, casado com Dulce Maria de Pinho;
2l4) Beatriz de Pinho Tavares, que morreu nova;
2l5) Maria Flor de Maio de Pinho Tavares, casada com Lincoln de Pinho Tavares(falecido em 2007);
2l6) Elza Maria de Pinho Ubaldo, casada com Luíz Eduardo Coimbra Ubaldo;
2l7) Isabel Cristina de Pinho Oliveira, casada com Wagner de Pinho Oliveira (falecido);
2l8) Leila Regina de Pinho Tavares casada com Victor;
2l9) José Coelho de Pinho Filho casado com Vilma Dantas Rocha de Pinho.